Não necessariamente uma carta.
Se meu amor fosse valho, de alguma pra te dizer
Que eu queria você por perto, que se eu te visse a metros
E ficava por feliz assim, e com as minhas palavras
Eu te mandava uma carta, e se você a recebesse
Estaria apagada, com um verso imaginário, dizendo o meu amor.
E quanto é duro viver assim, sendo esquecido a cada estrofe
Dos meus poemas sem fim.
Eu trilho meus caminhos, e faço um labirinto de emoções
Tem quais as vezes que quero jogar tudo pro alto,
Mas é lá de cima que eu vejo você, do topo.
Onde eu deveria estar sempre, que eu deveria beber um pouco
Da vida.
Se nos encontrássemos iria agir naturalmente e rir talvez da tua fala
E de como você morde os lábios quando fala, e da forma que fico inquieto
Da vontade que fico de te abraçar, e dizer que só precisava de você
Do meu lado sempre, e de acordar e ouvir teu suspiro, e dizer que só precisava
Demais 10 minutinhos para levantar.
Magno Silvestre
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