Hall

Não consegui esperar ela abrir a porta
Segurei-a pela cintura e prensei a porta
Disse: - Quero você.
Não exitou, logo me agarrou
Os dias andavam turvos
Qualquer momento desses era pra ser feito
Ela logo me abocanhava
Eu segurava seu cabelo com força
Ela me olhava com olhos de leoa
Puxei-a e a virei
Ela estava prensada novamente a porta
Me disse: - Quero você.
Não exitei, era o que eu desejava
Quando a senti logo pude entender
Por que eramos humanos
Ela gemia de forma crescente
Os vizinhos deveriam está acompanhando aquilo
Ela prensada me olhava com aquele olhar felino
Aumentava a força a cada gemido agudo
Não suportava aquilo
Ela abrira a porta e despencamos sala a dentro
Caímos um ao lado do outro
Logo ela se lançara em cima de mim
Mal pude ver como ela tinha feito o movimento
Com as mãos rasguei sua blusa e segurei os seios
Ela ensandecida, gemia olhando para todos os cantos
E podia sentir o ambiente em meu corpo
Cada canto daquele lugar
Ela logo volta em consciência e lança suas mãos em meu pescoço
Eu pedi: - Me enforque.
Não exitou, logo meus olhos estavam cheios de lágrimas
Era isso, estava acontecendo
Não sabia que dia era, nem horas, nada
Sentia meu corpo adormecendo
Seus olhos de leoa não parava
Olhava atentamente os meus olhos
Logo girei o meu corpo, num impulso só
Estava por cima dela
Ela começara a me rasgar com as mãos
Eu ia com toda força e pressão que tinha
Ela gritava, pedia, implorava
Eu não parava
O dia não acabara
Por que somos assim?
Senti algo me perfurando
Queimando
Ela já não aguentara
Eu estava acabando
Terminei, me lancei ao seu lado
Ela ficou parada, imóvel
Eu me levantei
Olhei-a e disse: Quer um café?
Ela disse sim
Fechei a porta e fomos para o sofá
Ela me olhava com gosto
Eu a olhava também
Olhos de leoa
Me mostrava todas as noites
Que a vida é feita disso
Amor.

Magno Silvestre

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