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Mostrando postagens de outubro, 2010

E eu, quem será?

Sim, seria de minha conveniência se eu fosse tão bruto. E deixasse passar as coisas ao meu redor, que quase todo tempo Estou a cercar, e observando, tentando guardar isto. Seria como dizer, porque às vezes estou tão calado, e quieto. E se tivesse como explicar, diria que sempre fui assim, sério. Como se a vida fosse feita de mancadas e tropeços, eu preciso disso. É uma forma de acreditar, que a “Vida” nunca existiu, mas o que seria isso tudo? Mas de jeito algum, chegaria onde você quer que eu chegue. Apenas queria abordar algo, que já aqui eu me perdi, pois sou igual a você. Mesmo que não concorde, eu estaria sendo idiota, por estar confirmando isto, então deixamos assim. Eu me contendo por ser bipolar e ter minhas crises de consciência, Onde travo uma batalha comigo mesmo, e acabo escrevendo coisas Que horas depois não consigo entender, como se outra pessoa escrevesse algo por mim, querendo me mostrar algo, é assim que penso. Sinto-me confuso, por pens

Chuvas e Bohemia

A chuva é sempre um motivo de melancolia e frases bonitas De irreverência e canções, e de amores perdidos Mas queria ter que lembrar coisas boas, algo que fizesse Ter que acreditar, que possa acontecer outra vez. E do que posso lembrar? Já se passou tanto tempo, já não te vejo passar. E de quem estaria falando? Se as paixões seriam outras, e o destino mudou Será que mudou? Não iria querer entender, já não tem como entender É nos deixar levar, pronto, acabou. O Sol se pôs atrás das montanhas do Rio de Janeiro... É realmente lindo estar aqui. Perfeito seria ter alguém pra dividir E de algum canto pode até ser, que exista alguém... Algum par pra dividir está “solitude” Que vem assombrando, alguém que sempre quis o bem De quem ama de verdade. Magno Silvestre

Devaneio.

Desatei os nós que nos prendia, de um desatino sem fim Revisei meus sonhos aos teus, me cobri de esperanças... E os dias passaram a ser noites, e nas horas já não te encontravas mais. Minhas perplexidades acabaram se tornando vagas ao tempo, De que o tempo me tornei inimigo, que a saudades lhe tenho afeto. Deve ser por que antes lhe tinha aos meus dedos, e agora estão vazias Como se o vento que empurra as cortinas, e deixasse a saudade entrar. Que digo mais uma vez, ela não está presente, ela é aquilo Que quando olhar pro lado, já se foi... Desço a rua, sem poder notar, como o dia se foi, como será E na angústia de saber, como eu sou, e quem serei... Deixa estar, mais uma vez, me vejo aqui, escrevendo cartas. E me vendo distante n’um reflexo, do espelho, já não me tenho mais, Já não te tenho mais, não adianta dizer, ninguém fez valer E desperdiçou as chances dadas ao presente. Mas agora já passou, tornou-se passado, e os versos se apagam A cada piscad
E como me espanto de ver que estamos numa época tão prematura Que os jovens tem tanta responsabilidade, e como conseguem tudo o que querem E alguns se destacam e faz valer essa juventude, já não acho legal dizer que a juventude Está perdida, seria o mesmo que dizer que todos estamos, se ao menos percebêssemos ver Com quem andamos antes. Eu sei e um desses é o Arthur Henrique. Que me espantei ao ler seus texto de ver tantas emoções ditas, sem medo, e com palavras marcantes que eu recomendo a vocês o seu WordPress - Amor de verdade só acontece uma vez na vida Leiam.

Não necessariamente uma carta.

Se meu amor fosse valho, de alguma pra te dizer Que eu queria você por perto, que se eu te visse a metros E ficava por feliz assim, e com as minhas palavras Eu te mandava uma carta, e se você a recebesse Estaria apagada, com um verso imaginário, dizendo o meu amor. E quanto é duro viver assim, sendo esquecido a cada estrofe Dos meus poemas sem fim. Eu trilho meus caminhos, e faço um labirinto de emoções Tem quais as vezes que quero jogar tudo pro alto, Mas é lá de cima que eu vejo você, do topo. Onde eu deveria estar sempre, que eu deveria beber um pouco Da vida. Se nos encontrássemos iria agir naturalmente e rir talvez da tua fala E de como você morde os lábios quando fala, e da forma que fico inquieto Da vontade que fico de te abraçar, e dizer que só precisava de você Do meu lado sempre, e de acordar e ouvir teu suspiro, e dizer que só precisava Demais 10 minutinhos para levantar. Magno Silvestre

Melodia das palavras

Me de a palavra para que eu possa criar a melodia. E por onde pode sai tanta coragem, para enfrentar o dia? E estamos aqui, outra vez por seguintes noites eu te vejo Como se não fosse à mesma pessoa, apenas sorrindo E não me esqueço, que por tantas destrezas você fugiu A rapidez do salto nos fez ir longe, e caímos rapidamente E subimos, era valho dizer tantas besteiras, e desperdicei Aquilo que eu prezava não valia mais nada, e era justo saber. E os goles tonaram-se constantes, e engolíamos o riso Para que não transparecesse a tristeza, e assim a noite seguia. E mais forte que pensávamos os nossos lábios se encontrava. E as paredes sujas, eram o nosso apoio, e esquecíamos o que foi dito Já não importava mais, e aquela melodia, tornara um soneto E ninguém colocaria defeito, a lua disse que aquela noite Tinha tornado especial, ela com encanto, brilhava, e ofuscava qualquer Em sua volta. Mas já que ocorreu o encontro, chegou a hora de acordar E as idéias

Face a Face

Pior do que viver é não saber a cara que usar. E cada momento acaba se tornando inapropriado Um sorriso poderia acabar com tudo. Temos a sorte de sermos da mesma praça, mas nos dias de chuva Nada faz diferença, se por aqui cada um segue seu caminho Um descuido acaba se tornando desconfortável Já imaginou o que faríamos no escuro? Com cautela se tornaria mais perigoso, e se descobrissem seria melhor. E nos arrepiamos por si só, sem ter clima, nem música Estamos entregue, colocamos nossa cara a tapa Toda vez que saímos sem usar máscaras, que nos tornam invisível Para os outros. Magno Silvestre