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Mostrando postagens de setembro, 2010

Solta ao Vento

Angustia que sentimos na pele Desejo que nos fazem arrepiar Sabor de um beijo, e até onde pode nos levar. Um sorriso, um abraço, sozinho em meio à solidão. Sonhos, prazeres, todos perdi ao vento... E quais por fim voltarão? De uma bela tarde, encontramos a melancolia Um abismo por fim, era o que mais queria. Magno Silvestre

Uma revanche a solidão

Sedente, estou aos sons dos ventos que batem em minha janela Pupilas se dilatam ao sentir o frio, o que faríamos agora? As horas tornam-se fúteis, o mundo pequeno demais Alegria, um pequeno sentimento guardado, E eu já não sei mais. Deveria agir contra tudo que acontece, Retrancar nossas dores, e guardá-las em magoas. Deveria nunca poder amar ao outro, já que não destinamos nem ao nosso ser. E das gotas caem eu me vejo sóbrio, e com o rosto estampado num retrato 3x4 O dia acaba sendo insignificante mais uma vez... E eu perdi a chance de pedir Uma revanche a solidão. Magno Silvestre

Tem no mercado, é só pedir.

Será que existe espaço? Espaço em teu coração, pois já não tenho mais abrigo. Preciso do calor que encontro em tua alma Preciso de sua presença, encolho-me em desapego. Disse a mim, eu quis saber, demorei, pois tinha saído. Eu confesso que crio os diálogos, e escrevi aquela carta Eu disse que tudo iria passar, mas se você ficar... Eu prometo sair. Se souber, eu que quis perder E talvez não seja raro ser assim Eu deveria ter cuidado melhor, e deixado fugir. Vou implica em saber, por que você, não olha pra mim. Magno Silvestre.