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Mostrando postagens de setembro, 2014

Carta para voltar.

Eu o conheci há muito tempo atrás. Eu nem me lembro o motivo, mas algo nele me atraiu, era diferente. Ele não pensava como os rapazes de sua idade, as vezes muito calado. Pensei: “Perfeito.” Fui me aproximando como não queria nada, ele me deu espaço. Quanto mais espaço ele dava, eu crescia. Ele me alimentava, eu adorava. Já discutimos tantas vezes, mas ele sempre me abraçava ao final. Dizia que eu era a mais verdadeira de todas. E chorava. E mais uma vez, eu crescia. Eu sentia que ali era o meu lugar. Não precisava de mais nada, só dele. Teve uma vez que ele quase satisfeito, comigo, resolveu escrever. Acho que ele precisava de uma válvula de escape. Ele começou escrevendo coisas embaraçadas, mas logo pegou forma. E aí foi, escrevia, uma à duas vezes por dia. Mas eu continuava crescendo. Ele começou a pegar mais afeto a mim. Me brindava, ao beber com os amigos. Brindava mentalmente. Outras já tentaram pegar o meu lugar, mostravam caminhos diferentes pra ele. Ele até que já tentou, m