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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Mil novecentos e noventa e um.

Tocava os sinos mais uma vez, tocava em vários tons E eu estava aqui, esperando alguma coisa acontecer. Esperei até demais e perdi muitas coisas, enquanto esperava. Mas eu queria ficar e aprender mais uma vez. Talvez eu sorria rápido demais, e se eu retardasse um pouco As pessoas estranhariam o meu gesto como; Embriagues. Mas talvez fosse; “ Como eu pude fazer tudo de errado da minha Vida, talvez eu não tenha feito nada, claro. Nunca fiz nada mesmo, Mas não está tudo bem. O tempo passou, o tempo passou. ” A vida não é um filme pra dar tudo errado e ter um final feliz. Ela disse isso uma vez, mas de outra maneira. Eu nunca consigo entender De primeira, as vezes distorço as coisas, mas nunca foi por querer. Minha explicação; Eu não sei por que eu fiz isso. Realmente não é uma boa explicação. Uma parte da gente talvez seja como você quer que seja e a outra não temos O controle. Talvez sejamos tão diferentes, você racional e eu tão distraído. Na vida não enchemos nossa barriga com plano

A garota, menina, mulher.

Ela acordara pra mais um dia, seus cabelos cobriam seu rosto. Ela despertara de um sonho que nem se lembrava, mas deixava-a confusa com alguma coisa. Era normal acordar assim, logo se levantou e foi para o banho. Era sempre a parte mais relaxante e desestressante do dia ou de qualquer hora que fosse fazer isso. A água escorria em seu corpo, ela não ligava tanto para as marcas que o seu corpo tinha. Sabia que era uma mulher, e assim tinha defeitos como qualquer outra. Talvez até uma mulher diferente das outras, desprendida. Passava xampu em seus longos cabelos, era trabalhoso. Mas se orgulhava de tê-los, alguns homens até a admiravam por isso. Por ser lindos e caírem bem. Logo ela estava a se trocar e sair por aí, gostava de perambular pelas bibliotecas e sebos pela cidade.Cada descoberta era como encontrar o nirvana, uma paz espiritual completa, ficava por horas e horas ali. Queria mesmo ficar descalça e com seus longos vestidos floridos passeando pelo sebo, encontrando coisas “nova

Mais um.

Olha como a gente leva pra aprender, Às vezes é só obedecer e de noite estamos em casa. Eu tive que perder a minha vontade de viver, Pra poder perceber, como é bom estar de volta. Porque tudo agora tá pra fazer, Mas o tempo passa devagar. Como posso fazer você ver? De noite só queria ouvir tua voz, E fechar os olhos pra nunca mais… Poder esquecer. São frases tão frágeis feito papel, A lágrima evapora, os ventos mudam de direção. A gente fala do coração, Que nunca vai mudar de opinião.

O conto do autor.

É, pode ser a noite mais quente, mas não será a última Um murro cego, que tire a visão A utopia do vagabundo desequilibrado Que pisa só nos quadrados do chão da prisão. Ele descia lentamente com uma faca de pão Enquanto ela sentava em cima do vizinho na sala de estar O dia normal do pobre cidadão, que pagava as suas contas E batia no loco na prisão, pobre história. As perguntas tão retóricas, que não fazia questão de responder O chá sem açúcar que aprendeu a fazer, sua avó estava morta e enterrada Nos versos fúnebres de quem o escrevia, sem rimas prontas e sem ponto final A morte nunca pode ser um bom sinal, se fosse pra morrer, morreria de dor e talvez de amor. Talvez a faca cravada na barriga do amante não seja um bom sinal, ela gritava igual a um animal Ele ria desesperado outra vez, talvez por que ela havia traído-o novamente, os policias entram em sua casa, ele havia tentando enterrar o cara na sala, nada de diferente em um dia quente de verão. Magno Silvestre