Janeiro
Inconstante mais uma vez, é essa a vontade de viver. Reclamações avulsas para um mundo do bem querer. Viver, amar, morrer. Sonhar, é das belas interpretações da minha vida. Eu preferiria morrer, a não sonhar. Eu preferiria morrer, a não amar. Vagarosamente o insensato desprezível, gosto amargo... É a minha solidão, que desce aos goles do vinho. Vem-me uma vontade de fumar, para completar com a desgraça Do que é viver nessa angústia, repartida de incertezas... Fui nobre. E aos dias, deixo meu imenso agrado, de que devo partir. Amanhã é outro dia, outras incertezas, outros vinhos. Magno Silvestre