Prece
Querida daqui a pouco me deitarei Você dirá que já é tarde não perguntará nada O tempo é raso Nós sabemos muito bem Na calada da noite no silêncio dos insensíveis A lágrima percorre o rosto desespero Reúno pouco de minhas forças seco o rosto com delicadeza e calma Sei que não posso controlar todas as coisas não posso Já deitado, apelo por uma prosa com Deus não me queixo, não mais Tenho aflições; do tempo, das decisões sinto medo Peço com clemência uma luz ilumine todos nós Tento controlar minha voz para que não fraqueje falar a sós com Deus demanda de concentração “Oh, Deus! Eu ainda não entendendo, não entendo sinto temor e pereço de fé, ele me deslumbra” Quase não se ouve a voz que se ecoa mas para mim e para Deus ela é ensurdecedora Me bate um vazio, de estar mesmo sozinho no mundo Daí lembro de como é bom amar e evoco emoções que senti É como estar vivo mais uma vez mas logo passa Com uma droga isso me l