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Mostrando postagens de maio, 2012

Narrando a incapacidade de viver

Ele se levantou em uma manhã fria Como se não pudesse acreditar, pois os pés no chão Logo seu corpo todo se arrepiava Sentindo uma brisa gelada vindo da janela Um estado de inconsciência permanecia sob-controle Abrindo os olhos lentamente para o lado oposto da cama Não havia ninguém lá, pudera, são assim todos os dias do ano. A vida nunca foi tão generosa, rapaz, 21 anos, nunca se sentiu tão perdido Existia um pouco de fé, bem escondida entre seus lóbulos cerebrais Uma caneca de café bem quente e forte pra esvaziar a mente Nunca ajudou, mas como qualquer vicio, mantinha. Existiam pequenos sonhos, inalcançáveis, talvez. Mas um pouco de solidão Que não falta garotas no mundo, mas apaixonava-se pela as dos contos, Filmes, livros, paixões platônicas. Tendo a consciência que morrerá assim, desperdiçará seu tempo em vão Ouvindo histórias, escrevendo estórias Talvez com chances de virar o jogo pra si Vencer a batalha, se manter vivo. Ficará se julgando, por ser complexo demais Até o fim dos