Uma revanche a solidão




Sedente, estou aos sons dos ventos que batem em minha janela
Pupilas se dilatam ao sentir o frio, o que faríamos agora?
As horas tornam-se fúteis, o mundo pequeno demais
Alegria, um pequeno sentimento guardado,
E eu já não sei mais.
Deveria agir contra tudo que acontece,
Retrancar nossas dores, e guardá-las em magoas.
Deveria nunca poder amar ao outro, já que não destinamos nem ao nosso ser.
E das gotas caem eu me vejo sóbrio, e com o rosto estampado num retrato 3x4
O dia acaba sendo insignificante mais uma vez... E eu perdi a chance de pedir
Uma revanche a solidão.

Magno Silvestre

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