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Mostrando postagens de agosto, 2010

Carta sem rumo

  O que deveria ser muito tornou-se pouco E aos olhos dos outros, tornou-se valho. E ao meu sustento, perdi-me o tempo Vagarosamente segurei... A perda. E prensentia o dever, e quis cumprir Escalei, encontrei obstáculos... Eu chorei... Pedi que escutasse, e não olhasse com outros olhos Já que o mundo é um só, e não tem mais volta Eu prometi que iria ser pra valer. E perdi a vez... E deixou-se levar ao coração, quis sozinha escrever tua canção Mesmo não sabendo dá tua vida se enganava em tuas confições Era tão obvio, os teus movimentos... Eu tentei desenhar o teu relevo, Eu quis pintar o céu.   Ass: Magno Silvestre

Carta a Solitude

Minhas canções, me fazem viver um filme Preto e branco, e as vezes de um romance barato Que nós deixamos jogar fora, e por tudo, aquela será A ultima noite. Uma solidão, largado de qualquer jeito Sem nenhum dedo do que reclamar, estamos expostos a isso, baby. Eu disse que não iria ser fácil. Ela disse que iria pensar, mas é uma desculpa para ir embora. Pois assim viveríamos uma 'Solitude' eterna. Um eterno aperto de mão, um eterno sorriso teu. E quando quero lhe encontrar, foi a minha solidão Que afrontou o meu peito, e eu disse; “Seria tarde, pra começar outra vez?” E corri desesperado, como se os papeis fossem em vertidos Mas nenhuma canção conseguia acompanhar aquele momento, Do que a canção que nos fazem separar, pois a solidão vai sempre Acompanhar, ao inverso do que pensam, eu desisti no caminho e voltei. Linguei o rádio, e lá tocava a nossa canção. ass: Magno Silvestre

Carta de um menino

Era trágico entender, aquele menino. A maioria não soube de onde veio. E ele seguia rindo, como se não houvesse, fim. E daquele garoto surgiu um homem, e com ele O medo. Medo de viver, e encarar as coisas duras da vida. Andando sempre cauteloso, e seus passos seguiam fracos. Não sei como não desconfiei! Eu planejei um momento, mas não pude sentir E a chuva caía, como se não houvesse fim E a água escorria nas folhas, e caiam sobre mim. Sentia as gotas, cada vez mais forte, e outras que desciam dos meus olhos. E nem as horas valeriam mais, Nem o mundo diria mais, E todas as janelas, veriam aquele homem Que nunca quis julgar, não cresceu E que apenas acomodou-se em sonhos Para tentar passar despercebido Aos olhos do mundo.. Ele nunca mais voltou. ass: Magno Silvestre