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Mostrando postagens de junho, 2015

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Mais uma vez, vejo-me observando as teclas. Pensando no que dizer. Às vezes andando por aí, penso em escrever. É um grito preso em meu peito. Um sentimento de quase morte. E não reconheço mais os meus versos. O que eu posso dizer as pessoas perdidas, assim como eu? Eu escrevo pra esquecer, me descarregar. Às vezes na rua penso em gritar. Dizer que não aguento essa vida rotineira. Eles olharam pra mim e ririam. Me chamaram de maluco. Mas eu conheço os verdadeiros loucos, sim, conheço. Eles sabem muito mais do que nós. Outro nível, baby, outro nível. A ansiedade nos mantém reféns. Nós gostamos disso de vez enquanto. Saímos por aí, de madrugada esperando ser os únicos. Às vezes eternizando momentos, por que podemos, sim. Eu apenas, queria ver as pessoas da janela do meu apartamento. Meu não, apenas moro aqui. Apenas queria ver as pessoas. Elas andam, falam, cospem por aí. Lambem, chupam. Eu quero observá-las. Os loucos me entenderiam. Queria