Postagens

Mostrando postagens de julho, 2010

Carta de uma possível canção

Encontro-me no estado de antes, Nunca estive tão distante.. Viajei por um tempo, mas cheguei ao fim de mais uma noite... sem fim. E por um tempo, deveria ter te procurado Mas bastava, somente eu à sentir isso. Como ao balanço de uma rede, eu ouvia o som da tua voz E me encontrava, sentia o tempo voltando E meus olhos brilhavam cheio de esperança.. De algo sem expectativas. Ninguém precisará ouvir minhas canções E ler minhas cartas, basta olhar em meus olhos E encontrará em meu peito um vazio. ass: Magno Silvestre

Carta ao meu ... Coração

Tragamos nossa complexidade Em plena sala de jantar, comeremos vossos cérebros Como se fosse o banquete final, e cuspiremos de volta. Adentro de qualquer anomalia enganamos o nosso próprio coração Em busca de resposta, encontramos outras explicações. O que eu faço? O que eu penso? O que escrevo? O que pergunto? Já não encontro respostas obvias em meio a vida Todos querendo complexá-las. Meu amor, eu lhe escrevo, com o peito aberto Esperando a tua mão em meu coração E o tempo passa não consigo despistá-lo. Fico, espero, como se fosse acontecer algo de bom. Enlouqueço e berro para esvaziar meu coração. Ass : Magno Silvestre

Carta a felicidade

Talvez essa tua felicidade possa ser ilusão E todos os teus amigos não vão se importar com você E a cada dia essa tua felicidade vai se tornando uma doença Teu sorriso estampado já não é um bom sinal O teu amor, não te liga mais Você se perde em meio a confusão... Você acorda pensando que foi um sonho Mas não sabe que sempre esteve sozinho Não há ninguém além de você Ninguém irá se importar se você sumir. O dia nublado te dar uma boa sensação Você se sente feliz por estar vivo Sente teu coração bater, lembra de coisas Que nunca aconteceram e começa a sentir falta Então seu mundo começa a mudar você saí correndo, corre, como se não houvesse fim E no fim... No fim encontra-se perdido Em teu mundo, onde a felicidade reina em céu aberto Onde tu encontrou à calma. Ass : Magno Silvestre

Carta à um mundo imaginário (Soneto da Solidão)

Quem vai ouvir meus lamentos? E definir o status da minha solidão Dizer que tudo pode melhorar, sem querer me enganar Já não vejo ninguém, por aqui. Eu sabia que acabaria assim, já que não quis buscar O que seria a felicidade, desperdicei todos os convites Rasguei todas as promessas, e por fim me vejo aqui. Contando os dias que estão por vir. Dei todo de meu amor, e desperdicei-o em vão. Já não existe vazio, já não tem espaço Que aguente tantas frustrações. E se alguém me ouve atrás dessas paredes Pudesse ao menos ir depressa, ajudar alguém Que não acredita mais no amor (No mundo). Ass: Magno Silvestre

Carta do meu Coração

Talvez se eu pudesse, Descansar um pouco mais, e ver o sol nascer. Já que não estamos bem, prefiro que não esteja aqui. Prefiro ficar calado, enquanto diz que não fui nada em sua vida. Não podemos está certos, já que não nos conhecemos bem. E qual é a certeza de viver? Pergunto-me diariamente. Eu sinto o peso de viver, como se fosse intenso E profundo a dor, de quem sente. O mundo nos intriga, com o seu mistério e nos perguntamos; “Por que estou aqui?” O amor é uma peça inconfundível disto Complexo como a maioria, ele nos fazem sangrar. Um dia acho que vão dizer que era besteira E por fim, não iremos ter certeza de nada. Eu sinto frio, mas meu peito é quente De tanto de sofrer, criei uma chama. Que alimenta meu coração Já que não deram amor, enchi-o De magoas e tristezas E como se fosse normal, Confundi um pouco minhas emoções E misturei minhas lágrimas a chuva De repente encontre algo que me alimente essa emoção. Ass: Magno Silvestre

Carta do Desconforto

Tento lembrar velhas historia Velhos contos, mas na dúvida de ter alguém Pergunto-me se é isso que importa. Se na nossa vida entramos em desatinos Relembrando sempre o querer de estar. Estar sempre ao seu lado é o que importa, No nosso primeiro ver, mas creio que não venha ser. Não venho pra lhe mudar o pensamento, Não venho pra lhe dizer como se vestir. Pensamos em ter opiniões próprias, mas ela só será Parte de alguma que você já se ouviu falar. Lembrando que os sonhos são a parte mais misteriosa Dessa vida, e que o amor, é um sentimento qualquer Que foi somente vangloriado por quem o perdeu. Mas a beleza desafia a lei do mais forte e o fraco Caíra em tentação quando a ter. Se deprimir é uma arte de se afastar, e chorar... É apenas chorar. E só pra lembrar, que a dor nos fazem superar a nossa própria dor Não existe nada de mais nisso. Pois tudo que disse não faz sentido nenhum a mim, e as vezes não me importa o que os outros acham.

Carta ao tempo

Não sei, sabe, mas a vida me parece Uma colcha de retalhos. Colocamos nela, nossas frustrações Angustia e tudo que nos fizeram viver. Durante anos, pensava que era só a sentir isso, Mas encontrei pessoas com mesmo sentimento. Não confundimos isso com falta de crença, Pois acreditamos em nós, e no maior de todos Mas não vem ao caso. Tenho a liberdade, acho, de dizer isso. Pois às vezes não sei bem o que sinto. Uma falta louca De conviver com pessoas que me fazem bem, onde estão vocês? Nosso tempo não pode acabar. Nem nossas horas, minutos... É, tentamos ver tentação no nada. ass: Magno Silvestre

Cartas de um Pseudo Suicida

Estagnado da tua própria circunstância, um objeto ileso das formas de agir Elaborando uma morte súbita, e de fácil entendimento aos espectadores. Precisamente às 2 horas da tarde, tu vens buscar algo na vida, Porém não achou o teu próprio poço, e quis assim, alimentar-se das mágoas dos outros. Um ser, completamente transfuso, alimentando-se das idéias impostas da TV Acreditasse que é um mundo sem volta, porém acreditasse em um final feliz. Pra ti nunca foi o bastante, morrer.. Tais quando era jovem, e desejava-se a velhice e agora que tens, será irreversível sonhar novamente. Pobre alma, que vive tão pouco, buscando-se a felicidades nos simples comerciais de TV. Não reconhece o tal peso da vida, não vê a grande magnitude disto. Não verá, não verá. Pois à vida será tão irreversível pra entender. ass: Magno Silvestre.

(Re)Começo

Digo porque resolvi fazer isto. Para não se perder entre o tempo. Deixamos nossas cartas à mesa... E nossas emoções ao vento. Carta do desprezo Guarde um pouco para mim, Disso, que chamas de amor. Embelezando-se do próprio amor. Esquecendo-se de mim, idolatrando ao abstrato Algo que pensa em sentir. Desonesto seria dizer, que não pensas mais em mim. Já que não deixa notícias, mas queres sempre um favor. Poderia te amar quanto mais, se pudesse ser como antes. Mas o mundo insiste em mudar, fazendo uma rota, constante. Serei sempre grato, dos momentos que passei Mas com o tempo, das memórias tuas... Esquecerei. Doce inverno que esfriar meu peito Leve-me embora meu prazer E traga com os ventos Outras formas de viver. Já que entreguei meu coração Mas perdi, pra alguém abstrato Que confundem os alienados E deixam seus estímulos fracos. Fazendo que amem somente a ele E percam o amor pelos os outros Pensando em fazer o bem, mas esperando algo em troca. Perdoa-me, p