Carta ao meu ... Coração

Tragamos nossa complexidade

Em plena sala de jantar, comeremos vossos cérebros

Como se fosse o banquete final, e cuspiremos de volta.

Adentro de qualquer anomalia enganamos o nosso próprio coração

Em busca de resposta, encontramos outras explicações.


O que eu faço? O que eu penso?

O que escrevo? O que pergunto?

Já não encontro respostas obvias em meio a vida

Todos querendo complexá-las.


Meu amor, eu lhe escrevo, com o peito aberto

Esperando a tua mão em meu coração

E o tempo passa não consigo despistá-lo.

Fico, espero, como se fosse acontecer algo de bom.

Enlouqueço e berro para esvaziar meu coração.


Ass : Magno Silvestre

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