Carta ao tempo

Não sei, sabe, mas a vida me parece
Uma colcha de retalhos.
Colocamos nela, nossas frustrações
Angustia e tudo que nos fizeram viver.
Durante anos, pensava que era só a sentir isso,
Mas encontrei pessoas com mesmo sentimento.
Não confundimos isso com falta de crença,
Pois acreditamos em nós, e no maior de todos
Mas não vem ao caso.

Tenho a liberdade, acho, de dizer isso.
Pois às vezes não sei bem o que sinto. Uma falta louca
De conviver com pessoas que me fazem bem, onde estão vocês?
Nosso tempo não pode acabar.
Nem nossas horas, minutos...
É, tentamos ver tentação no nada.

ass: Magno Silvestre

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