(Re)Começo

Digo porque resolvi fazer isto.
Para não se perder entre o tempo.
Deixamos nossas cartas à mesa...
E nossas emoções ao vento.



Carta do desprezo


Guarde um pouco para mim,

Disso, que chamas de amor.

Embelezando-se do próprio amor.

Esquecendo-se de mim, idolatrando ao abstrato

Algo que pensa em sentir.


Desonesto seria dizer, que não pensas mais em mim.

Já que não deixa notícias, mas queres sempre um favor.

Poderia te amar quanto mais, se pudesse ser como antes.

Mas o mundo insiste em mudar, fazendo uma rota, constante.


Serei sempre grato, dos momentos que passei

Mas com o tempo, das memórias tuas...

Esquecerei.


Doce inverno que esfriar meu peito

Leve-me embora meu prazer

E traga com os ventos

Outras formas de viver.

Já que entreguei meu coração

Mas perdi, pra alguém abstrato

Que confundem os alienados

E deixam seus estímulos fracos.

Fazendo que amem somente a ele

E percam o amor pelos os outros

Pensando em fazer o bem, mas esperando algo em troca.

Perdoa-me, por isso.



ass: Magno Silvestre.

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