Carta de um menino

Era trágico entender, aquele menino.

A maioria não soube de onde veio.

E ele seguia rindo, como se não houvesse, fim.

E daquele garoto surgiu um homem, e com ele

O medo.

Medo de viver, e encarar as coisas duras da vida.

Andando sempre cauteloso, e seus passos seguiam fracos.


Não sei como não desconfiei!

Eu planejei um momento, mas não pude sentir

E a chuva caía, como se não houvesse fim

E a água escorria nas folhas, e caiam sobre mim.

Sentia as gotas, cada vez mais forte, e outras que desciam

dos meus olhos.


E nem as horas valeriam mais,

Nem o mundo diria mais,

E todas as janelas, veriam aquele homem

Que nunca quis julgar, não cresceu

E que apenas acomodou-se em sonhos

Para tentar passar despercebido

Aos olhos do mundo.. Ele nunca mais voltou.


ass: Magno Silvestre

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

6.000 Miles

Mantra

Face a Face