Sonata


As vezes uma paixão volta, sem sequer bater
Uma tempestade sem fim, escrita por um roteirista ruim
São épocas boas, para sorrir, enquanto é traído
Nobre felicidade, não traz resultado garantido.

Dor repentina, uma pequena pausa entre os lados (Morrer e viver)
Um refrão sem rima no final, deixando a plateia sem razão
Angustia e desilusão talvez não coubesse nesse refrão.

O soar da morte me tem o gosto doce, do desprazer de uma vingança
Você faltou e eu estava lá, despretensioso, audaz, sangue poderá escorrer frio
Jamais empunhei uma faca com tanto ódio, é a minha vez, minha vez, vida.

Assim chamava quando não tinha amor, assim quando reencontrava
Incapacidade de aguentar todo esse tempo
Estava ouvindo os lamentos;

- Eu posso viver pra sempre!
Eu posso gritar e, isso irá ecoar por todo tempo
Ultrapassando barreiras onde poderás me escutar
Vai doer em mim, mas você irá sofrer, sim.

Degustando o sabor da discórdia desliga a vitrola donde lembravas
De mim, e as palavras se prendiam dentro duma pequena e fria sala...
Jamais ouvira falar.

Magno Silvestre

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