Carta do Passado


O mundo de ruínas retornou, para reforçar a amargura em sua boca.
Apertando os bolsos à procura de algo não esquecido.

Olhos que não se fecham quando são necessitados, o que fará acordado?
Olhar fixado em locais extremos da parede mal construída por alguém sem prática,
Ou até sem paixão no que faz.

Por que será que perdeu tanto tempo tentando entender como funciona as coisas,
Nunca pois em prática as coisas da vida.
E se és ateu, em quem deverias acreditar se não a si.

Estou desconfiado que tomou o rumo das tuas rédeas.
Dominando o teu receio de se aproximar das pessoas da rua, e a olhar em seus olhos quando necessário.

Dominou o teu medo de ter medo, de sei lá o quê. Mas pra ter medo de algo, precisa saber o que é.
Assim nunca tivesse analisado a real situação que se passa.
A real grandeza que tu és, pra ti.

Você se tornou a pessoa que quis ser um tempo atrás, olhando pra você sinto orgulho de mim.
Sempre que estiver fraco, feche os olhos e lembre de mim.

De: Magno Silvestre (Passado)
Para: Magno Silvestre (Presente)

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