Adormecer.

Mundo, soterrai-me de solidão
O amargor da contramão
Desejo incontrolável de viver.

O que podes fazer, se o teu coração
Caiu em desatenção, com o afago que lhe dei?
Mau uso do olhar, te fez suspirar e dormir outra vez.

Paz, onde devo lhe encontrar?
Talvez de tanto procurar, devo ter esquecido de viver.
Caiu mais uma vez, no mergulho do altar da nitidez.

Foi bom enquanto durou, o sonho que sonhastes.
Mas agora que acordou, terás que viver.
Quem serás eu? Um peso de viver do adeus.


Magno Silvestre

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