Conhecer-me

O mundo em guerra, e eu querendo ter paz.
O vazio que nos preencha de gás.
O amor que se esvai, ficamos a sós.
Esperando o dia raiar, logo após.

O sorriso de quem se foi.
Olhar desesperado da partida.
O suspiro do adeus.
Conversas de botas batidas.

Do amargor de viver é aprender mais um pouco.
Do pouco, do rouco, a gente quer se ver de novo.
O afago insuperável a gente se torna transmutável.
Transcendendo a lucides do que é ser amável.

Não supliquei e nem implorei pro passado.
As águas de Março chegaram.
Transbordando minhas indecisões.
Pra quê tantos refrões, se a música nem começou?

Eu escrevo pra não esquecer, eu parei um pouco de beber.
Eu quero me conhecer, pra poder não ter que perder.
De novo.

Magno Silvestre

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