Poeme-se
Eu já não vejo
mais graça
Não vou mais a lugar algum.
Não leio mais revistas
Cansei das visitas,
Já não vejo nada em comum.
Cansei-me
Afoguei em tristeza
Esse gosto salgado
Estava tão acostumado
Que nem estranhei. Chorei.
Se a vida me der limões
Faço uma batida, e tomo com cachaça.
Porque não vejo mais graça não.
Agora todo mundo é correto e cheio de sugestões.
Me pedem pra amar, sorrir e fazer doações.
Quando eu acordar desse pesadelo
Não tereis medo, não.
Terei mais coragem, me darei menos sermões.
Acenarei para a solidão, com um tom de; “Até logo?”
Ou não.
Magno Silvestre
Não vou mais a lugar algum.
Não leio mais revistas
Cansei das visitas,
Já não vejo nada em comum.
Cansei-me
Afoguei em tristeza
Esse gosto salgado
Estava tão acostumado
Que nem estranhei. Chorei.
Se a vida me der limões
Faço uma batida, e tomo com cachaça.
Porque não vejo mais graça não.
Agora todo mundo é correto e cheio de sugestões.
Me pedem pra amar, sorrir e fazer doações.
Quando eu acordar desse pesadelo
Não tereis medo, não.
Terei mais coragem, me darei menos sermões.
Acenarei para a solidão, com um tom de; “Até logo?”
Ou não.
Magno Silvestre
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